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Tudo Perdido, 2019

Débora Guimarães

Réplica do Museu Nacional em madeira e gesso e projeção

Escultura/Instalação

    Tudo Perdido trata-se de um trabalho que apreende a dimensão da monumentalidade, a idéia de ruína.

     A réplica do Museu Nacional feita em gesso com projeção em vídeo da catástrofe incendiária que assolou a importante estrutura histórica, nos intensifica a idéia de que as chamas nunca foram apagadas.

    O museu continua a arder na poética de Débora que transita entre o sutil e delicado e o intenso e voraz. É nessa voracidade em que Débora nos convoca a refletir que a relação entre estrutura material e imaterial se trata de um processo combustivo-mitológico.

       O objeto, como uma fênix, continua erguido mesmo sob a condição da imaterial chama de seu entorno e através de suas cinzas imaginadas, arde e ergue-se constantemente na busca de sua sustentação material e também histórica.

  A artista produz uma série de desencadeamentos possíveis para pensar a ardência do sucateamento dos equipamentos históricos, culturais e sociais, diante do atual contexto político que nos fragiliza.

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