DÉBORA GUIMARÃES




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“Errância”, 2012
Débora Guimarães e Thiago Antonio
Folhas, galhos, cascas de árvore escritos à caneta e projeções
Dimensões variáveis
A partir de um texto do filósofo Roland Barthes, intitulado de “Errância”, Débora Guimarães iniciou um processo de oito meses, onde coletava galhos, cascas de árvore, folhas, elementos da própria EAV e escrevia partes ou fragmentos de poemas.
Processo no qual resultou o trabalho “Errância”, que segundo o autor “Apesar de que todo amor é vivido como único e que o sujeito rejeite a idéia de repetí-lo mais tarde em outro lugar, às vezes ele surpreende em si mesmo uma espécie de difusão do desejo amoroso; ele compreende então que está destinado a errar até a morte, de amor em amor”.
Sendo assim, Débora erra, de escrita em escrita e o espectador está destinado, a partir do gesto de Débora, a errar, de amor em amor, em sua repetição contínua.